Resenha #18 - Draco Saga: O Despertar - Fábio Guolo

Olá Amores!

Hoje é dia de:

O livro resenhado foi recebido através do Book Tour. Como boa amante do mundo da fantasia, fiquei curiosa para ler esse livro e só posso dizer que foi uma ótima experiência. 

Vamos conferir?!?

Draco Saga: O Despertar – Fábio Guolo

Sinopse: Imagine entrar em coma, acordar alguns anos depois e descobrir que suas sociedade e cultura estão sendo destruídas por uma praga que se propaga mais rápido do que é possível conter. A praga, porém, somos nós humanos, mortais, gananciosos, sedentos por poder e riqueza em um mundo novo que já era dominado por seres de inteligência superior que nos permitiram viver em paz em seus domínios por muito tempo. No entanto, não valorizamos a liberdade que nos foi dada e o preço a pagar pode ser alto demais!

Dryfr é um draco, ou seja, um dragão. Ser um draco significa pertencer à raça mais desenvolvida e poderosa existente no planeta. Dryfr é um dragão dourado que acorda e ao sair de sua caverna se depara com seres que ele nunca tinha visto antes, seres que se parecem com os elfos e que são tão insignificantes como eles. Desorientado com o que vê ele resolve voar até o Velho Vale em busca de orientação e respostas do Mestre Wyrmygn. Lá ele acaba por descobrir que ficou em coma alguns anos e que a nova espécie denomina-se humanos, uma raça cruel, gananciosa e egocêntrica. Dryfr mal despertou e já recebe terríveis notícias sobre tudo que vem ocorrendo enquanto ele estava em coma. Os humanos que são uma praga para o planeta começaram a surgir depois de um erro mágico cometido pelos elfos. Assim se inicia o caos.

É feito um conselho onde os dracos começam a traçar planos para erradicar os humanos, pois os mesmos deram início a atrocidades como o roubo de os ovos dos dracos, roubo de seus tesouros e objetos mágicos e a matar cruelmente alguns dragões. Aquela espécie subdesenvolvida já construiu várias cidades, onde a principal é Nova Roma que é governada por um rei que recebe ordens do Papa, porém as cidades são inimigas e sempre há disputa pelos territórios.

Dryfr começa a sentir que ele e Wyryn, sua companheira, são diferentes dos demais dracos, pois ambos começam a ter sentimentos um pelo outro, o que difere dos demais dracos que sempre se unem com o objetivo de procriar. Wyryn é uma dragonesa prateada e neta do Mestre Wyrmygn. Para surpresa de Dryfr, sua amada lhe conta que seu primeiro herdeiro está por vir.

“Eu voava alto. Muito alto. Tudo parecia ter tamanho mínimo lá de cima. O frio da altitude açoitava a aerodinâmica de meu corpo e a baixa pressão martelava meus ouvidos de dentro para fora. Meus olhos lacrimejavam um pouco, mas nada disso era insuportável. Eu acabara de voltar de casa onde passei um dia inteiro mimando Wyryn. Um dia que pareceu apenas alguns momentos”. (pág. 82)

Os dracos começam a montar vigilância em todas as cidades e colocam em prática seus planos para dizimar os humanos. Ele fica responsável por Nova Roma junto com Wlyn e descobrem a existência de uma bruxa bastante poderosa, Taramar, que sempre some durante o dia. Wlyn ensina a Dryfr a arte da polimorfia que ele consegue controlar com sua magia usando o mana. É através da polimorfia que Wlyn se transforma em humana e consegue seduzir o rei e Dryfr se infiltra no castelo. Observando os humanos, ele se dá conta de que foi “contaminado” por alguns sentimentos que os humanos sentem como paixão, amor e o prazer.

“Beijamo-nos ardentemente e selvagemente. Ela segurava meu rosto com ambas as mãos, acariciava meus cabelos, minha nuca, meu pescoço com os dedos delicados e quentes, fazendo-os viajar também por minhas costas e meu peito. Eu a segurava com firmeza pela cintura, fazendo minhas mãos trilharem o caminho de suas costas e regiões baixas, ao mesmo tempo em que a despia. Ela ofegava cada vez mais, enquanto praticamente arrancava de meu corpo o restante de minhas roupas”. (pág. 168)

O autor Fábio Guolo escreveu maravilhosamente bem e, o universo fantástico criado por ele nos remete a outros como: Eragon, Senhor dos Anéis e Harry Potter e também aos jogos de RPG. O livro é sensacional e com descrições muito bem feitas tanto dos personagens quanto das paisagens e nos proporciona vivenciar tudo através de Dryfr, onde acabamos mergulhados em seus sentimentos e ações, e é assim que nos deparamos com o pior da nossa espécie. A diagramação do livro é simples e com páginas brancas, mas o curioso é que dessa vez elas não cansaram. Achei alguns erros, mas nada que atrapalhasse a leitura. Li incansavelmente cada página e quase surtei quando o livro acabou. Por quê? Porque eu quero mais! rs

Número de páginas: 254

Gênero: Ficção. Fantasia.

Classificação: 

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Por hoje é só...

Merry Meet, Merry Part and Merry Meet Again